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Foi tudo muito espontâneo, bonito, cheio de cores, alegria e música, muita música, como ela tanto gosta e transpira. Começou com os amigos que vieram especialmente de Belo Horizonte, em ônibus especial. Duplas de violeiros e cantores solo. E teve uma apresentação muito especial dos Mensageiros da Emoção (Beatriz, Zeninha, Guilherme, André, Wendel e eu). Na sua forma habitual de se apresentar, os Mensageiros mesclam texto enfocando a vida do homenageado, no caso Keu, com músicas que fizeram (e fazem) parte de sua vida.
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Foi tudo tão bonito e emocionante, com direito às lágrimas doces e felizes. Por isso, resolvi trazer para está página o texto escrito e apresentado. Complementando, algumas fotos do evento. É para aqueles que gostam muito de Keu e não puderam vir a São Francisco, aproveitando para deitar os olhos no pôr-do-sol e nas serenas águas do rio.
Mensageiros da Emoção
(Entrada com adaptação de música de Vinícius e Toquinho: Keu, não anda só; só anda em boa companhia...)
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Não muito tempo foi passado, porque quando se cria laços as distâncias são encurtadas. Assim, em certo dia aqui chegou uma família, a Oliveira. Logo se destacou o guia, Zé da Pinga e, com ele dona Maria – duas criaturas de Deus de tão dóceis, amigos e felizes. Dois rapazes: Ailton e Valmir e duas meninas/moças, Milsa e, ela Creuza, a nossa querida de todos, Keu. Que bela era a sua alegria e do gostar logo da cidade e muito mais do seu rio o nosso São Francisco com suas belas águas.
MÚSICA: “As águas descem buscando o mar e o São Francisco vai descansar...
A menina/moça foi se entrosando e logo-logo seus olhos e o pulsar de sua sensibilidade bateram na Tia Cecy e passando por aquela generosa educadora mergulhou na alegria da meninada da Escolinha do Bom Menino e, daí a simbiose artística aconteceu. Era grande seu carinho por aquela Escolinha, o xodó de São Francisco naquelas décadas. Que prazer e orgulho de ensinar a meninada soltar a alma gentil cantando.
MÚSICA JOÃO DE BARRO – do tempo da Escolinha do Bom Menino
Keu chegou à escola Caio Martins através de várias portas – uma delas foi a música, encantada que era com o coral da escola. Mas teve passagem sentimental muito forte também, em cor grená – era a rainha do Estrela, time nascido na escola. Ela liderava o fã clube de jovens. Era o Estrela o time da juventude e, em seus jogos, ela vestia a camisa grená, amarrava na cabeça uma fita branca com uma estrelinha também grená e, na arquibancada, puxava o hino do clube. Amizade profunda porque nascida no sentimento da alma, com a música. E ela cantava todas as canções do coral com seu amigo Dirceu puxando no violão.
POUT POURRI – GRAÚNA, EMA E MINHA TERRA.
Keu parecia repetir duas belas lições da literatura internacional. Uma do filósofo Gibran, descrevendo a amizade como a onda que vem do alto mar, beija a praia e volta levando as saudades da areia e se faz um só corpo. Outra do Pequeno Príncipe de Exupéry – Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Eta raposa sabida. Meio a esse entrelaçamento eis que ocorre uma dádiva na vida de Keu, a vinda de dois grandes e preciosos presentes para enriquecer mais ainda sua vida – as filhas Mariana e Daniela. O que melhor que os filhos? E a vida foi continuando... continuando. Então, Keu, na sua vivência, foi formando laços, mais laços, fortes liames de teia que não se rompem. E fazia de sua vida e de seus amigos, um de bem permanente, somando alegria e muito amor no coração e isto acabava despejando em noites de luar – e até sem lua – em memoráveis serenatas.
LINDA FLOR E HOJE QUE A NOITE ESTÁ CALMA.
Não ficava só na alegria. Ela tinha também o que fazer, oxente! Aí lhe tocou o tino comercial, talvez puxado do seu Zé. Como tinha o gosto pela música, do mesmo modo os seus manos, deu de presente para São Francisco um mimo para alegrar as noites com arte diversa – o Cantigas Bar. Que maravilha os saraus de artistas da terra e convidados, alegrando o público. Keu, naquele mundo encantado quase sempre se esquecia do seu lado empresarial e assumia o microfone desfilando belas e inspiradas canções com sua voz morna e romântica.
MÚSICA: SANDUICHE DE GENTE
A vida tem seu dinamismo, natural mutação comum aos bichos viventes. Vêm as mudanças. Umas boas, outras não. A não boa, de fazer correr água dos olhos, foi acompanhar o seu aceno de adeus. Adeus, rio; adeus, casario antigo; adeus serestas ... até logo amigos E aí veio o choro comprido, explodido aos cântaros. Quanta gente chorou já sentindo a saudade antecipada pela grande amiga Keu.. Ah! Doeu... como doeu!
MÚSICAS: CUITELINHO/ CHORAVA TODO MUNDO, MAS AGORA NINGUÉM CHORA MAIS
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Ora, gente. Logo se viu e no peito sentiu, que tudo não passou de questão física, do dia a dia, porque a amizade mais profunda, o que se tornou, na turma toda coisa de coração uno, fez com que Keu fosse permanência. Ela nunca foi. Ficou. É nossa. Ninguém chora mais. Festeja. A cada tempinho temos motivos para deixar rebentar a alegria, como rebentam as águas do São Francisco fazendo canção nas pedras do cais. E então tudo se repete. Vira festa, rodadas de viola varando noite, comendo peixe frito e tomando cerveja.
MÚSICA: SAPATO VELHO
Senhoras e senhores, meninos e meninas. Eia Rio São Francisco. Assunta. Quieto aí angico branco sombreiro e testemunha de nossa alegria. Agora, aqui em nosso palco coração, chamamos a razão de nosso querer mor.
O ANIVERSÁRIO DE KEU
MÚSICA: FLOR MINHA FLOR (do Grupo Galpão)
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Oiá aí, gente, neste momento chegamos ao final desta função de alegria e amor. Preciso é que isso aconteça com maior emoção ainda. Então, vamos todos, todos juntos cantar e mostrar, com as cordas do nosso coração que,
KEU NÃO ANDA SÓ!
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